Ilusões de Otica : Case Hologram e pepper's ghost


(CD) Case Hologram

OS estudos sobre ilusões de ótica se tornaram grande objeto de interesse com o advento da fotografia e do cinema. Com isso era possível criar efeitos especiais, unir pessoas à cenários e fazer  "aparições" fantasmagóricas em seus filmes, peças e etc.

Quanto ao ensino da produção dessas ilusões de óticas, temos os primeiros trabalhos relacionados só por volta da década de 70.  Vannan, um dos estudiosos da época, sugeria que as ilusões pudessem ser usadas no contexto de sala de aula para ensino das ciências e como também uma forma de fazerem os alunos se interessarem mais pelas atividades.

No caso do Cd case Hologram, traduzindo para o português, Holograma de capa de CD implicaria em criar uma especie de caixa a partir da capa de um CD e com isso conseguir gerar o holograma utilizando de um Smartphone.


Para isso utiliza-se um vídeo no qual quatro imagens iguais sao espelhadas e posicionadas em formato de  cruz.
Com a capa do CD são criadas quatro formas de trapézio iguais e coladas, devido uma das pontas ser menor,  caixa fica com um formato piramidal, mas sem a ponta, Essa parte sem a ponta é usada pra ser apoiada sobre o dispositivo móvel.

Com isso, tudo o que se busca é que o vídeo espelhe em cada um dos lados do material translucido uma imagem, e estas imagens por serem iguais elas se somam e dão a sensação de tridimensionalidade. como que se movessem dentro da estrutura.

Para fazer esse projeto não dispunha das capas de Cd e por isso tentei construir a estrutura com algum material translucido e facil de trabalhar, no caso foi uma folha plastica, destas usadas para depilação.


Infelizmente o  material era muito mole e ao ser unido ( com durex) não conseguia manter uma forma igual e portanto ao ser testado não gerava uma boa visualização pois as imagens não eram espelhadas de forma apropriada, ficando duplicadas  ou borradas.
No vídeo é possível verificar o processo de construção e o resultado do trabalho final.


Pepper's ghost

Apesar dos estudos terem seu inicio tardio, as primeiras aparições das ilusões de ótica veem bem de antes, do seculo XIX mais precisamente, com a criação do 'peppers ghost',  que recebeu esse nome em homenagem ao seu desenvolvedor, o inglês  John Henry Peppers.

O pepers ghost no original consistia em alterar todo um ambiente, e com um jogo de luzes fazer aparer uma figura fantasmagorica. No Brasil essa ilusão ficou bem famosa como a casa da Monga, no qual uma jovem moça se transformava em macaco.

O que era o terror da criançada não passava de um jogo de luzes e vidros, no qual um objeto oculto era iluminado e projetado por cima da imagem que os espectadores estavam vendo..
Outro que inovou na epoca foi o engenheiro Henry Dircks que usava de conceitos bem mais simples como a simples analise de que com pouca iluminação é possivel ver seu proprio reflexo na janela de vidro e com isso pensou em maneiras de reproduzir imagens de forma que essas parecessem se unir a objetos reais


Para que a ilusão funcione é preciso ter uma superficie transparente mas que permita reflexão. Essa superficie deve estar à 45º do objeto vá ser repletido por sobre o outro. essa superficie pode ser colada de lado ou de por cima, depende do lado que vá acontecer a reflexão sobre. E para que o efeito ocorra  precisasse trabalhar com jogos de luzes, como iluminando o ser que vai ser refletido ou  retirando a luz do que estava ali anteriormente.

Baseado nesses princípios criei uma versão bastante minimalista do efeito.

Para esse experimento usei uma caixa de acrílico, a caixa era de componentes de material ortodôntico e por isso bastante pequena. Para compor o "palco"  usei uma caixa de remédio e cortei de maneira que encaixasse a caixa de acrílico adequadamente



Forrei a caixa com papel comum e fixei tudo com fita adesiva ( durex), Para ter certeza que a caixa ficaria num angulo correto, medi a angulação e marquei na caixa em ambos os lados.

Os dois lados da caixa de acrílico eram translucido, mas como só ia necessitar de definição na parte que ficaria em 45º, prendi a parte de cima com um durex, essa parte foi usada para iluminar o objeto de cena.


A parte de baixo ficou solta e dessa forma era possível colocar os objetos que eu quisesse dentro. Neste caso o gatinho.




Por fim o efeito: Na parte da metade de cima da caixa um celular foi apoiado e nele reproduzida a imagem de um gato fantasma e na outra metade uma luz era era projetada com uma lanterna.
Por motivos de interação e logística ao invés de deixar o gato ( objeto de cena) normal e depois ligar  a projeção, mantive a projeção ligada sempre e usei uma luz para iluminar atras,  e assim dissipar a imagem da projeção.

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