Competencia midiática e a Mídia-Educação ( escola democrática), Mídia educação e reflexividade
Competência midiática: proposta articulada de dimensões e indicadores.
Joan Ferrés
Alejandro Piscitelli
Nesse texto se fala basicamente da competência da educação nas Mídias.
Dizemos que alguém é competente quando presumimos que esse alguém é capaz de realizar as tarefas nas quais for inserido, tendo a compreensão de competência como uma combinação de habilidades, conhecimentos e técnicas.

Quando falamos de competência nas mídias nos referimos a maneira em que estas mídias podem contribuir no desenvolvimento social e cultural das pessoas. E como fazer isso? Através de uma educação midiática, por meio de uma educação que se atualize constantemente assim como a tecnologia vem avançando, que se adeque aos novos costumes da sociedade mas que continue trazendo discussões e elevando o senso critico dos cidadãos.
Com os meios tecnológicos atuais mudasse o contexto do educador, não existe mais somente um meio transmissor, agora todos são capazes de receber informações, compreende-las e dar a sua opnião, criar suas proprias mensagens e repassa-las adiante.
A educação deve estar atenta a esses processos e usa-los em seu favor, gerando sempre um senso de autonomia e criticidade nesses receptores e emissores de mensagens, com fins de manter discussões saudáveis e visando uma aprendizagem mais lúdica.
É importante pensar em como as representações das mídias alteram o ambiente, a sociedade e a mentalidade de uma geração. É preciso focar na experiência dos usuários e menos em aspectos técnicos das mídias ( o texto fala muito do aspecto semiótico).

Mídia-Educação e Reflexividade
Orofino, I
O texto começa com toda uma discussão sobre o Eu, as identidade individuais de cada um e com isso as identidades coletivas, a partir daí pensar em como encontrar uma pedagogia e aplicar-la nas escolas de maneira que compreenda e consiga conciliar as múltiplas formas de expressão dos seres presentes na sociedade.
E ao se trabalhar com uma escola democrática espera-se que a escola esteja em constante atualização revendo seus métodos, suas filosofias, criando novas possibilidades. deve-se buscar a abertura do dialogo com os membros dessa escola, não somente tomando a ótica dos professores e alunos, mas também de todos os funcionários ali presente e a comunidade local.
É importante identificar essas identidades culturais como uma medida de reflexão da sociedade e do seu caráter politico, para que assim seja possível se pensar em politicas publicas, ações sociais, construção da ideia de solidariedade e por meio disto combater as formas de exclusão, preconceito e discriminação.

O texto tem uma passagem que a para mim é muito interessante " toda produção cultural que brote da escola deverá contribuir significativamente para uma transformação da realidade educacional local".
O fator social é importante e quando aliado com o uso das mídias na educação essas atividades podem se potencializar e permitir que haja uma visibilidade dos movimentos, muito além dos muros da escola e da comunidade, podendo tomar proporções mais globais.
No texto também é trabalhada a questão da educação entre as gerações, o avivamento da memoria social e a sua contribuição para a construção dessas identidades coletivas e individuais. Eu senti que nesta determinada parte da leitura houve uma certa culpabilidade da maneira como são feitas as coisas nos dias atuais, como no fato dos familiares estarem ausentes ocupados com o trabalho e as crianças sempre ligadas a Tv, associando isso também ao fato de haver pouca conversa entre os mais novos e os mais velhos, incluindo os avós. Se fala como se a televisão combate-se a solidão.
Achei um pouco exagerado a forma como foi descrito esse fato, por que não creio que seja a realidade de toda uma população, mas devo concordar que é uma situação possível em alguns muitos casos. Devo concordar também com a sugestão de que a escola deveria auxiliar nesse contato entre as pessoas, suas experiencias de vida e culturas, por que toda forma de comunicação seria uma forma de aprendizagem e aqueles mais tocados com certeza guardariam algo daquele momento para si também.
Contribuir para a memoria local é muito importante como um fator sociocultural. Usar das mídias como jornais antigos, filmes sobre a região, livros que retratem aquela cultura e etc são ótimas maneiras de localizar os alunos e fazê-los compreender a sociedade em que vivem. Estudar outras sociedades e culturas também podem ser vistas tanto como maneiras de dar conhecimento de mundo como servem para comparação com a realidade daquela comunidade e com isso se pensar em novas possibilidades de construções sócio, politicas e culturais.
Por fim se tem uma discussão sobre os direitos das crianças e dos adolescentes nas mídias, muito disso com base nos pensamentos de Buckingham ( existe um outro texto nesse blog em que se discutem esses temas) e eu conclui o texto com a seguinte reflexão:
É de extrema importância construir a escola como um ambiente democrático, fazer disso é fundamental para a construção da cidadania e as mídias podem contribuir para construir essas noções. Usar das mídias nesse contexto é uma das maneiras de humaniza-la também, desmitifica-se a coisa da tecnologia e a transforma num meio de criação de praticas sociais.
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